É uma nova terapêutica para alguns pacientes asmáticos. A IgE (ou imunoglobulina E) é o anticorpo responsável pela reação alérgica. A reação alérgica acontece quando a IgE se liga ao antígeno causador de alergia que podem ser alimentos, ácaros, pólens ou proteínas de animais domésticos (cão, gato...), ou outras substâncias que atravessam as mucosas digestivas ou respiratórias.
Após a ligação da IgE com o antígeno começa a reação alérgica com a liberação de histamina e outras substâncias químicas pelas células ligadas à IgE (mastócito e basófilo).
A histamina e as outras substâncias químicas são as que provocam os sintomas alérgicos como tosse, chiado no peito, falta de ar, coriza, espirros, vermelhidão e coceira na pele.
Sem dúvida o ácaro é o maior responsável pelas alergias respiratórias. O ácaro é um bichinho muito pequeno que vive na poeira acumulada dentro dos ambientes domésticos, invisível à visão normal, alimenta-se da descamação de pele humana e de animais, e restos de alimentos, é encontrado em quantidades que podem chegar a 2000 por grama de poeira doméstica. Os locais onde eles residem são: travesseiros, camas e colchões, estofados, bichos de pelúcia, carpetes, estantes de livros, cortinas.....
Devemos concentrar a limpeza da casa, por exemplo, no quarto de dormir, na sala, escritório, biblioteca e salas de TV, onde o alérgico passa a maior parte do tempo. Para a limpeza, devemos usar aspirador de pó e pano úmido.
Medidas simples são fundamentais para diminuir o contato com o ácaro e o pó doméstico. È claro que não podemos evitar totalmente a poeira, nem combater completamente os ácaros, mas através de medidas simples de controle ambiental, onde vive o alérgico, pode-se diminuir bastante a quantidade de ácaros e pó.
Aí vão algumas dicas interessantes que podem ajudar muito no controle ambiental:
- Deixe o ambiente do convívio diário, principalmente o quarto, bem limpo e arejado.
- A limpeza deve ser diária com aspirador (de preferência que tenha o Filtro HEPA) e pano úmido, sem produtos com cheiro forte.
- Não usar vassouras, pois espalham a poeira fina, que ficará em suspensão e voltará a se depositar.
- Retire tapetes, carpetes, cortinas, almofadas, estantes com livros, enfim, tudo que facilite o acumulo de pó.
- Encapar colchões e travesseiros com tecido específico, que constituirão uma barreira física contra o ácaro, são também de grande valia.
- Evite animais dentro de casa.
Pode.
Se a mãe OU o pai da criança forem asmáticos ou forem portadores de rinite alérgica ou ainda alergia de pele, as chances aumentam.
Se a mãe E o pai forem portadores dessas doenças as chances são maiores ainda. Isso não quer dizer que não podemos ter pai ou mãe com estas doenças e o filho não ter absolutamente nada ou filhos de pais sem qualquer doenças ter asma. Estatisticamente as chances são maiores.
Os fatores emocionais podem atuar como fatores de piora da doença, mas sózinhos, sem outras alterações orgânicas, tem pouca ou nenhuma interferência. È verdade que pessoas que tem asma geralmente já passaram por situações de crises, de internações, usam medicações por longo tempo e às vezes sentem-se desanimadas. Por isso é muito importante a confiança no seu médico e a dedicação ao tratamento.
DICAS PARA COMBATER O STRESS:
- Se tiver várias coisas para fazer num mesmo dia, liste os compromissos e começe pelos mais importantes. Se der, faça o resto.
- Ficou nervoso? Respire fundo, conte até dez e pense: será que vale a pena?
- Tire alguns minutos do dia para voce, ouça música, cante, leia ou não faça nada. Mas tenha certeza de que esse tempinho é só seu.
- Mexa-se, ande, desça escadas, ande a pé. Os exercícios melhoram a asma e ajudam a relaxar.
- A crise está querendo começar? Faça a medicação orientada por seu médico e pratique uns exercícios de relaxamento. Muitas vezes a crise vai embora quando estamos mais calmos.
- Você está esquecendo de tomar os remédios? Procure estabelecer horários fáceis ou associar o uso com seus hábitos. Por exemplo: aplique a bombinha preventiva todos os dias, antes de escovar os dentes.
- Guarde o remédio no banheiro, assim voce não esquece sua medicação.
- Alimente-se bem, tome bastante água e sucos, vitaminas e sais minerais contidos nos vegetais e frutas são utéis para combater a ansiedade.
DPOC é uma sigla que quer dizer Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica.
É conhecida como enfisema pulmonar e/ou bronquite crônica. Apesar de ser uma sigla que existe há muitos anos, ela não é tão conhecida do público leigo quanto são os nomes asma, diabetes ou infarto.
Como o próprio nome indica, ela é uma doença que acomete os pulmões e se caracteriza por tosse, catarro e falta de ar.
Noventa por cento das pessoas que tem DPOC são fumantes ou ex-fumantes; os outros 10 % são pessoas que trabalharam ou trabalham em ambientes com pó ou gases tóxicos. De um modo geral, após 15 a 25 anos de exposição à um agente nocivo (cigarro ou algum outro) a pessoa passa a ter tosse com o catarro, caracterizando que os brônquios estão inflamados (à esta fase dá-se o nome de bronquite crônica e já começa aparecer a falta de ar).
Com a continuidade da exposição ao agente tóxico, começa a haver destruição das paredes dos alvéolos, fazendo com que o pulmão perca sua elasticidade (à esta lesão dá-se o nome de enfisema e a falta de ar está mais intensa).
Portanto, a DPOC é uma doença pulmonar que tem inflamação dos brônquios e destruição dos alvéolos. Habitualmente, predomina a bronquite crônica no início da doença e mais tarde predomina o enfisema.
A inflamação da bronquite crônica pode ser melhorada com broncodilatadores e anti-inflamatórios, mas o enfisema é uma lesão irreversível e progressiva. Existem, aproximadamente, 7,5 milhões de brasileiros com DPOC; ela é a 5a. causa de morte no país e são hospitalizados, anualmente, em torno de 300 mil pessoas; 30 mil pacientes com DPOC morrem por ano.
Em conclusão, a DPOC é uma doença grave, totalmente previsível, desde que você seja fumante ou ex-fumante. Para evitá-la, pare de fumar!!!
Atualmente, já está claro que a asma é uma doença inflamatória crônica e que, de tempo em tempo, pode ocorrer agudizações.
O que quer dizer isto ? Vamos ver o que acontece quando uma pessoa tem reumatismo e a articulação está inchada, vermelha e dolorida; não tem bactéria no local, não tem infecção. Na articulação se acumulam algumas células que circulam no sangue (glóbulos brancos) as quais produzem várias substâncias que são chamadas de mediadores inflamatórios. Estes mediadores é que levam a articulação a inchar, ficar vermelha e a doer.
Na asma acontece a mesma coisa; quando a pessoa está em crise, estes mesmos glóbulos se acumulam nos brônquios e liberam os mediadores inflamatórios, e no pulmão eles fazem a mucosa do brônquio ficar inchada, produzir mais secreção ( por isto é que a pessoa tem catarro quando está em crise) e a contrair o músculo que envolve o brônquio. Estes 3 acontecimentos contribuem para que o ar tenha dificuldade para passar através do brônquio.
Quando se usa o broncodilatador inalado, há um alivio imediato porque o músculo do brônquio, que estava contraído, se relaxa; no entanto, após 4 a 6 horas depois a falta de ar volta novamente porque o processo inflamatório continua no brônquio e continua a produzir os mediadores inflamatórios. Este processo inflamatório só vai melhorar se a tomar um antiinflamatório.
Há 2 famílias de antiinflamatórios: Uma é chamada de antiinflamatórios não hormonais e é muito usada para reumatismo, artrite e dores musculares (Aspirina, Cataflan, Voltaren, Indocid, por exemplo) mas eles não tem nenhuma ação no pulmão do asmático. A outra família é a dos antiinflamatórios hormonais, que são as cortisonas (Meticorten, Decadron, Diprospan, Celestone, Prelone, Prednisolona e alguns outros); estes são os únicos antiinflamatórios que tem ação no pulmão e estão indicados todas as vezes que a pessoa tem uma crise mais intensa.
Uma inflamação no brônquio por uma crise de asma pode durar de 3 a 10 semanas para desaparecer. Enquanto a inflamação estiver lá, a pessoa fica mais sensível de ter outra crise, e cada vez que tem outra crise, mais inflamado o brônquio fica Infelizmente criou-se um mito contra o uso da cortisona e muitos pacientes ficam com medo do seu uso porque lhe disseram que a cortisona tem muitos efeitos ruins. Realmente, ela tem os seus efeitos ruins, mas no caso do tratamento da crise de asma, os efeitos bons são muito superiores aos efeitos ruins.
O seu médico conhece quais são os efeitos indesejáveis da cortisona e se ele está te recomendando o seu uso é porque ele acha que este é o momento certo de tomá-la. A crise de asma é facilmente tratada com cortisona e broncodilatador inalado.
Confie no seu médico e tenha uma vida mais tranqüila, convivendo bem com a sua asma.
Nada mais é do que a inflamação do nariz causada devido a uma alergia respiratória. Os principais sintomas da Rinite Alérgica são espirros em salva, obstrução nasal, coriza e coceira no nariz. Podem ser acompanhados de coceiras nos olhos, garganta, ouvidos, entre outros sintomas. Na maior parte dos casos a sensibilidade alérgica envolve os ácaros da poeira de casa. É muito comum o paciente apresentar sintomas de Rinite e Asma associados, isto porque na realidade são manifestações distintas de uma mesma doença, a Alergia Respiratória, que pode afetar todo o trato respiratório.
As "bombinhas" não viciam, o que acontece é que a asma é uma inflamação crônica das vias aéreas inferiores (brônquios e bronquíolos) e como a maioria dos asmáticos não trata essa inflamação, usa apenas broncodilatadores para aliviar seus sintomas, com o tempo, a tendência é essa inflamação ir aumentando e assim, o asmático cada vez tem mais sintomas e passa necessitar de mais broncodilatador, utilizando muitas vezes de forma abusiva as "bombinhas" broncodilatadoras.
Assim é importante ficar claro que as "bombinhas" não são todas iguais. Existem "bombinhas" antiinflamatóras, que devem ser usadas diariamente de manutenção, para controle da inflamação e consequente prevenção dos sintomas e, existem "bombinhas" broncodilatadoras usadas apenas para aliviar os sintomas.
Caro Associado
A ABRA - SP comunica a todos os associados e colegas que o governo está disponibilizando medicamento de alto custo para os pacientes com Asma.
Temos o objetivo de informar a disponibilização do medicamento no posto de saúde do Glicério localizado à Rua Leopoldo Miguez, 327 - bairro do Cambuci.
Para atender a demanda da população para medicamentos de alto custo o governo exige que os pacientes cadastram-se no SUS necessitando apresentar cédula de identidade e comprovante de endereço.
E só dirigir-se (pessoalmente ou um paciente) ao balcão no portão 5 da Rua Leopoldo Miguez e retirar os formulários para preenchimento e cadastramento no SUS. Você será informado de como seu médico preencherá o formulário, o remédio disponível na farmácia no momento e os meios para obter o medicamento.
Temos de salientar que a aquisição do medicamento é burocrática, mas extremamente necessária, pois ao retirarmos o lote de medicamento para Asma o Governo disponibilizará mais e menos burocrática.
Pedimos ao Associado que supere a burocracia governamental e retire seu medicamento para não “encalhar” o remédio na prateleira, e nós da ABRA-SP trabalharemos em conjunto para viabilizar ao paciente maior agilidade no processo burocrático.
Como o nome diz, antiinflamatórios são substâncias que tem o poder de desinflamar. O antinflamatório mais antigo é a aspirina (ácido acetil salicílico-AAS), que foi produzida em laboratório há dezenas de anos. De lá para cá, muitas substâncias foram desenvolvidas baseadas na fórmula da aspirina, trocando-se algum radical ( substância menor que está ligada à substância principal).
Com isto foi-se tentando melhorar o poder de desinflamação e diminuindo os efeitos colaterais. Há vários nomes comerciais bem conhecidos : Cataflan, Vioxx, Voltaren, Tanderil e muitos outros.
Os antinflamatórios hormonais são fórmulas derivadas dos hormônios da glândula suprarenal, que são as cortisonas. Isto quer dizer que nós produzimos cortisonas o tempo todo, por isso não se deve ter tanto pavor no uso de cortisona, já que é uma substância própria do nosso corpo.
Enquanto que os antinflamatórios hormonais ( cortisona e seus derivados) são excelentes para tratamento da asma, os antinflamatórios não hormonais não tem qualquer efeito na asma. Ao contrário, de 5 a 20% dos asmáticos não podem tomar antinflamatórios não hormonais porque podem desencadear crises de asma.
É experimental? Qual o resultado?
O medicamento Xolair já saiu da fase experimental e está disponível no
mercado.
O Xolair está indicado para asmáticos que já recebem corticóide inalatório, broncodilatador de longa duração, corticóide por boca, e ainda assim, tem dificuldade de controle do quadro clínico.
Uma outra exigência da bula é que o paciente tenha uma dosagem de IgE de 30 até 700 unidades.
Ele é aplicado ambulatorialmente, e só deve usá-lo quem tem, realmente, necessidade dele.
- doces, chocolates;
- frituras e alimentos gordurosos;
- comidas condimentadas e picantes;
- bebidas gasosas e alcoólicas;
- alimentos ácidos;
- frutas cítricas: laranja, limão, abacaxi
- leite (exceto os livres de gorduras)
- vegetais crucíferos como cebola, repolho e brócolis;
café.
Uma simples tosse pode evoluir para um quadro mais grave, como asma? Como evitar isso? O que os pais tem de observar na criança?A tosse seca não tem catarro e a produtiva sim. A tosse não evoluiu para asma, mas pode ser um dos sintomas da doença, se a tosse começa após esforço físico e vem acompanhada de chiado no peito e/ou falta de ar, vc deve procurar o médico para melhor avaliação. Para evitar a tosse, devemos ver o que a está causando, se for uma infecção temos que tratá-la com antibiótico, se for uma alergia, o tratamento será diferente. Os pais devem observar os sintomas associados; catarro (quantidade e cor), febre, chiado, falta de ar ... para informar ao médico na consulta.
A termoplastia brônquica (BT), conduzida com o sistema Alair™, não é um medicamento, trata-se de um procedimento ambulatorial seguro que proporciona redução de longa duração aos ataques de asma em pacientes que sofrem com o tipo grave da doença. Redução das crises graves de asma significa menor necessidade de recorrer a tratamento com esteroides orais associados, com efeitos secundários.
Como se realiza a BT
Durante o procedimento, um pequeno dispositivo, cuidadosamente controlado, envia calor moderado à musculatura lisa das vias aéreas dos pulmões.
Não é necessária qualquer incisão, pois o procedimento é realizado com o apoio de um broncoscópio, inserido através do nariz ou da boca.
Quando o tratamento da BT estiver concluído, o paciente poderá retornar ao seu pneumologista para acompanhamento e correta prescrição dos medicamentos de controle da asma.
A BT diminui os ataques de asma, reduzindo o tecido da musculatura lisa das vias respiratórias
As pessoas com asma grave possuem a musculatura lisa das vias respiratórias aumentada ³
Durante um ataque de asma, este tecido em excesso promove uma constrição das vias respiratórias mais significativa, dificultando ainda mais a respiração.
Os medicamentos para a asma ajudam na expansão e desobstrução das vias respiratórias, mas nem sempre funcionam bem em pessoas com asma grave
A BT é uma terapia complementar aos medicamentos recomendados para a asma
O resultado da BT está clinicamente comprovado.
Ao final de um ano dos estudos clínicos, os pacientes com asma grave submetidos ao tratamento com BT apresentaram:
32% de diminuição das crises de asma grave
84% de redução das visitas a hospitais devido à asma
66% de redução em dias perdidos no trabalho, na escola e nas atividades diárias devido à asma
E ainda:
79% dos pacientes submetidos ao tratamento BT demonstraram melhora significativa da qualidade de vida
Também foi demonstrado que os ataques de asma e as visitas a hospitais mantiveram-se reduzidos durante o período de acompanhamento destes pacientes ao longo de 5 anos.
A BT, que utiliza do sistema Alair, é um procedimento de ambulatório seguro tal como em qualquer outro procedimento, existem riscos e os resultados individuais podem variar. O efeito adverso mais comum da BT é o agravamento temporário dos sintomas relacionados com o trato respiratório (crises de asma). Estes efeitos ocorrem tipicamente cerca de um dia após o tratamento, desaparecendo, geralmente, em menos de uma semana com o tratamento convencional para crises de asma. O risco de hospitalização ocasionada pelos sintomas relacionados ao tratamento é mínimo, apenas 3,4% dos casos.
Resumo das indicações relevantes de utilização, contraindicações, advertências e efeitos adversos:
O sistema de Bronco Termoplastia Alair™ é indicado ao tratamento da asma grave persistente em pacientes maiores de 18 anos, cuja asma não pode ser controlada, mesmo com as doses máximas de corticosteroides inalados e beta-agonistas de longa duração (terapia padrão utilizada no tratamento da asma).
O sistema Alair não deve ser usado em pacientes com dispositivos médicos implantáveis ativos ou com sensibilidade conhecida a medicamentos usados na broncoscopia. Vias aéreas pulmonares previamente tratadas por BT não devem ser tratadas novamente com o sistema Alair. Os pacientes devem estar em condições estáveis e apropriadas para serem submetidos a uma broncoscopia.
Os efeitos secundários mais comuns da BT são o aumento transitório na frequência ou no agravamento dos sintomas relacionados com o trato respiratório (crises de asma).
ATENÇÃO: A venda deste aparelho é limitada a pneumologistas com especialização em broncoscopia terapêutica, e a sua indicação deve ser feita por prescrição médica.
A ABRA/SP está fazendo uma pesquisa com pacientes que possuem ASMA GRAVE. Assim poderemos nos comunicar melhor com esses pacientes.
Clique no link e responda nossa pesquisa, sua resposta é muito importante para nós: https://docs.google.com/forms/d/1iHG69PpaNy-LzyYcgoNVgLtjSloOCA8EjDEJ--8dEYg/edit
Mais informações sobre ASMA GRAVE no nosso site: http://www.abrasaopaulo.org/index.asp
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O Pólipo nasal é um crescimento anormal de tecido no revestimento do nariz, que se assemelha a pequenas uvas ou lágrimas grudadas no interior do nariz. Embora alguns possam se desenvolver no início do nariz e ser visíveis, a maioria cresce nos canais interiores ou nos seios nasais, não sendo observáveis, mas podendo levar ao surgimento de sintomas como coriza constante, sensação de nariz entupido ou dor de cabeça persistente, por exemplo.
Enquanto alguns pólipos podem não causar qualquer sinal e ser identificados por acaso durante um exame de rotina ao nariz, outros causam vários sintomas e podem precisar ser removidos através de cirurgia.
Assim, sempre que existir suspeita de pólipo nasal, é aconselhado consultar um otorrinolaringologista para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento, para aliviar os sintomas.
Principais sintomas
Um dos sintomas mais característicos do pólipo nasal é o surgimento de uma sinusite crônica que demora mais de 12 semanas para desaparecer, no entanto, outros sintomas podem incluir:
Coriza constante;
Sensação de nariz entupido;
Diminuição da capacidade de cheiro e paladar;
Dor de cabeça frequente;
Sensação de peso no rosto;
Ronco durante o sono.
Existem também vários casos em que os pólipos nasais são muito pequenos e, por isso, não causam qualquer tipo de alteração, não provocando sintomas. Nestes casos, os pólipos geralmente são identificados durante exames de rotina ao nariz ou vias respiratórias.
Como confirmar o diagnóstico
O otorrinolaringologista pode sugerir a existência de um pólipo nasal apenas por meio dos sintomas relatados pela pessoa, no entanto, a melhor forma de confirmar o diagnóstico é fazendo exames, como endoscopia nasal ou uma tomografia computadorizada.
Antes disso, e caso a pessoa apresente sinusite crônica, o médico pode pedir primeiro um teste de alergias, pois é mais fácil de fazer e ajuda a descartar uma das causas mais comuns.
Possíveis causas
Os pólipos são mais frequentes em pessoas que têm problemas respiratórios que causam irritação constante da mucosa nasal. Assim, algumas causas que aumentam o risco de ter um pólipo incluem:
Sinusite;
Asma;
Rinite alérgica;
Fibrose cística.
No entanto, também existem vários casos em que os pólipos surgem sem qualquer tipo de histórico de alterações no sistema respiratório, podendo até estar relacionados a uma tendência hereditária.
Como é feito o tratamento
O tratamento para o pólipo nasal geralmente é feito para tentar aliviar os sintomas provocados pela sinusite constante. Assim, o médico pode recomendar o uso de corticoides nasais em spray, como Fluticasona ou Budesonida, por exemplo, que devem ser aplicados 1 a 2 vezes por dia para diminuir a irritação do revestimento do nariz. Saiba mais sobre as possíveis formas de tratamento da sinusite.
Porém, nos casos em que não existe melhora dos sintomas, mesmo após algumas semanas de tratamento, o otorrinolaringologista pode aconselhar a realização de uma cirurgia para retirar os pólipos.
Como é feita a cirurgia
A cirurgia para remover pólipos nasais normalmente é feita com anestesia geral ou local, com incisões na pele e/ou na mucosa da boca ou utilizando-se um endoscópio, que é um fino tubo flexível que é inserido através da abertura do nariz até ao local do pólipo. Uma vez que o endoscópio tem uma câmera na ponta, o médico é capaz de observar o local e remover o pólipo com a ajuda de um pequeno instrumento de corte na ponta do tubo.
Após a cirurgia, o médico normalmente receita alguns sprays anti-inflamatórios e com corticoides que devem ser aplicados para evitar que o pólipo possa voltar a surgir, sendo necessário voltar a fazer a cirurgia. Além disso, pode ainda ser aconselhada a lavagem nasal com soro fisiológico, para estimular a cicatrização.
MATERIAL RETIRADO DO SITE "TUA SAÚDE"