Todo dia 21 de junho é marcado por uma onda de iniciativas para conscientização sobre a importância do combate à asma – doença sem cura, que pode ter crises leves, moderadas e graves de falta de fluxo de ar para o pulmão. Segundo a Associação Brasileira de Asmáticos de São Paulo (ABRA/SP), 25 em cada 100 pessoas têm asma no Brasil, que normalmente começa na infância, mas pode ter início tardio.
Os principais vetores desencadeantes para crises da doença são genéticos e ambientais. Confira como preveni-los:
As alergias respiratórias são a causa mais frequente das crises asmáticas. Estima-se que 90% das manifestações alérgicas sejam causadas por hipersensibilidade a poeira e ácaros, pelos de animais, restos de insetos, mofos e pólens, o que torna imprescindível algumas mudanças no ambiente para tratamento e controle das crises. A doença também pode se manifestar por causa de gripes e resfriados, fumaças que irritem as vias aéreas, mudanças do tempo, exercícios físicos e fatores emocionais.
“A chave do controle da asma é a educação do paciente e seus familiares para que possam reconhecer a doença, tornando-se, assim parceiros efetivos do médico no seu tratamento. É imprescindível fazer um controle ambiental e utilizar medicamentos para asma para ter a sob controle. Hoje há disponível no mercado tratamentos com broncodilatadores muito eficientes. E se tratar é essencial, porque a cada crise o pulmão fica mais frágil e demora mais tempo para se recuperar. As pessoas em geral subestimam, mas asma é uma doença séria que pode levar a morte. De acordo com a Iniciativa Global Contra a Asma – Gina, 3 brasileiros morrem por dia devido à asma, mas com tratamento correto os pacientes podem desfrutar de uma vida bem perto da normalidade, explica a Médica e Vice Presidente da Associação Brasileira de Asmáticos – SP, Dra. Zuleid Dantas Linhares Mattar.