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Mudanças na liberação de medicação para ASMA no rol da ANS

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Mudanças na liberação de medicação para ASMA no rol da ANS

NOVAS TERAPIAS PARA OS PACIENTES COM ASMA GRAVE

” Omalizumabe, Mepolizumabe e Benralizumabe”.

A cobertura desses medicamentos será através de Diretriz de Utilização Técnica (DUT), para casos de asma grave alérgica e asma grave eosinofílica.

O paciente deve estar incluído em critérios para o fornecimento da medicação e atestar algumas situações.

As orientações das Diretrizes sobre ASMA GRAVE, orientam sobre os medicamentos:

Omalizumabe

– Incorporação do medicamento para o tratamento da ASMA ALÉRGICA GRAVE.

Mepolizumabe e Benralizumabe

– Incorporação do medicamento para o tratamento da ASMA EOSINOFÍLICA GRAVE.

As regras são descritas abaixo:

TERAPIA IMUNOBIOLÓGICA ENDOVENOSA OU SUBCUTÂNEA – ASMA ALÉRGICA GRAVE

1. Cobertura obrigatória do medicamento Omalizumabe para o tratamento complementar da asma alérgica grave, quando preenchidos todos os seguintes critérios:

– asma não controlada, apesar do uso de corticoide inalatório associado a beta 2 agonista de longa duração;

– evidência de sensibilização a pelo menos um aero alérgeno perene documentada por teste cutâneo de puntura ou dosagem de IgE sérica específica in vitro; e

– IgE sérica total, antes do início do tratamento, maior ou igual a 30 UI/ml; e

– uso contínuo de corticoide oral para controle da asma nos últimos 6 meses ou 3 ou mais exacerbações asmáticas necessitando de tratamento com corticoide oral no último ano.

TERAPIA IMUNOBIOLÓGICA ENDOVENOSA OU SUBCUTÂNEA –ASMA EOSINOFÍLICA GRAVE

1. Cobertura obrigatória dos medicamentos Benralizumabe ou Mepolizumabe para o tratamento complementar da asma eosinofílica grave, quando preenchidos todos os seguintes critérios:

– asma não controlada, apesar do uso de corticoide inalatório associado a beta 2 agonista de longa duração; e

– contagem de eosinófilos maior ou igual a 300 células/microlitro nos últimos 12 meses;

– uso contínuo de corticoide oral para controle da asma nos últimos 6 meses ou 3 ou mais exacerbações asmáticas necessitando de tratamento com corticoide oral no último ano.

É uma grande conquista para a população de portadores de asma grave eosinofílica e alérgica (cerca de 3% da população de asmáticos). Tais pacientes só tinham acesso a essas medicações por via judicial ou pagando. Tais medicamentos são de alto custo.

Associação Brasileira de Asmáticos

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