A dermatite atópica pode surgir já na infância e acompanhar a criança ao longo dos anos. Para os pequenos, a coceira constante e as lesões visíveis não trazem apenas incômodo físico, mas também impacto emocional. Muitas vezes eles têm dificuldade para dormir, ficam irritados, cansados e podem até ser alvos de comentários cruéis na escola.
Na adolescência, a situação pode se tornar ainda mais delicada. A fase de descobertas e de construção da identidade pode ser marcada por inseguranças causadas pelas marcas na pele. É comum que jovens com dermatite atópica se sintam diferentes, evitando contato social ou escondendo as partes do corpo afetadas.
Por isso, o apoio da família, dos professores e dos amigos é essencial. A criança ou o adolescente precisa sentir que não está sozinho e que sua condição não define quem ele é. Informação, acolhimento e orientação correta podem transformar a experiência de quem cresce convivendo com a doença.